Elogio ao meu amigo
Não só qualquer amigo, mas o melhor que eu poderia ter
Eu não sei o quanto eu vou escrever aqui, mas acho que não muito.
Hoje é aniversário do Brandão, então esse texto é pra ele. É claro, ele não é meu único amigo que merece um elogio. A Orange Wall como um todo, a Bárbara, o Igor, o João, o João que é meu mestre de RPG, o pessoal da Avenue com quem eu tenho mais intimidade e o pessoal da faculdade também, embora a gente não se conheça tão bem assim ainda. Mas mesmo assim, hoje o dia é do Brands, então esse texto é pra ele.
Talvez eu nem devesse chamar de elogio, porque elogios focam nas ações diretas que a pessoa elogiada fez e que merece celebração. É um texto para a pessoa. Eu tô escrevendo esse texto pra mim. Talvez ele leia algum dia, mas não tô contando com isso. E outra, eu tendo a ser egoísta, como já me disseram direta e indiretamente, então acho que vou acabar escrevendo mais sobre as coisas boas que o Brandão fez na minha vida do que traços dele. Bom, acontece, talvez. Ou não acontece. Já não sei mais pra onde esse parágrafo tá indo então vou começar um novo.
Brandão é uma das melhores pessoas que alguém poderia ter o prazer de conhecer. Ele é muito criativo, divertido, inteligente, curioso e empático. Estar com ele é sempre uma experiência muito boa. Ele vai te fazer rir bastante, vai ouvir atentamente tudo o que você tem pra dizer e vai ser sincero durante toda a conversa. Isso é muito bom. Isso vale pras conversas casuais e as mais sérias, também! Sendo ele meu maior confidente nos últimos tempos, eu tenho propriedade pra falar isso. Sinto que posso falar quase qualquer coisa com ele com a segurança de que vou ser ouvido e receber um conselho honesto que leva em conta o que ele acha melhor não só pra mim - até porque ele já me disse coisas que eu sabia que não queria ouvir, mas precisava -, mas para a situação como um todo. Por isso, Brandão, eu te agradeço muito.
Brandão também é meu melhor amigo músico, e a gente se diverte bastante quando unimos forças nesse campo. Acontece com menos frequência do que eu gostaria, mas quando acontece, é sempre divertido. Eu sou um cara mais do rock e metal extremo e melódico, enquanto ele vai mais pro rock clássico, blues, MPB e pop. Não que eu não ouça esses gêneros ou que ele não ouça os que eu tenho mais afinidade, mas é nítida a diferença da nossa linguagem musical, que vem dessas influências distintas. Apesar disso, nossas ideias se complementam muito bem e tem várias interseções boas. Compor e gravar com ele é bem divertido. Espero ter a chance de fazer isso mais vezes ao longo dos anos, se eu durar esse tempo todo. Nosso último projeto conjunto foi rascunhar 3 ou 4 músicas mais puxadas pro blues, numa inspiração forte do Shawn James. Não evoluiu muito, mas temos registros e quero transformar eles em músicas completas algum dia.
Demorei uns minutos entre escrever o último parágrafo e começar esse. Acho que abstraí muito no 4º parágrafo e não faz muito sentido repetir as coisas boas sobre o Brandão de novo. Eu poderia desenvolver o porquê dele ser engraçado, inteligente etc e tal, mas não vejo muito sentido em fazer isso se esse texto é pra mim e eu já tenho plena certeza e estou convencido das características universais dele. Por que, então, eu me ocuparia com os específicos? Posso, claro, falar de quando ele me ajudou - na verdade, está ajudando - a lidar com toda a situação da Bárbara e o SPOILER; do quanto a gente riu vendo os primeiros episódios de Superstore; das vezes que ele me explicou coisas de programação insanas relacionadas a backend que eu nunca pensaria; das chamads no Discord que a gente riu um monte junto com outros amigos por causa de coisas que nós falamos. Só pra citar alguns exemplos e, se alguém por acaso trombar com esse texto, não achar que eu só estou inventando bons traços de personalidade sem nenhum embasamento empírico.
Acho que é isso que eu queria botar pra fora. Te amo, Brandão, obrigado por tudo.